segunda-feira, 16 de novembro de 2009

MENSAGEM: SISTER VANESSA GOMES



Olá companheiras da missão Brasil Porto Alegre Norte=)

Meu nome é Vanessa, fui Sister Gomes.

Hoje em minha ala, o Rino contou a seguinte experiência: “Logo quando eu sai da organização da primária e fui para os rapazes, foi anunciado que haveria uma reunião para o sacerdócio no Anhembi com o Apóstolo Scoot. Minha mãe ouviu o anúncio e naquele sábado de 1991 fomos até a capela onde um irmão deu uma carona para mim e minha mãe. Quando “chegamos ao Anhembi, minha mãe ficou na entrada, sentada em uma cadeira de plástico aguardando o término da reunião”.

O Rino então explicou hoje, irmãos não me lembro do que foi falado naquela reunião, não me lembro do rosto do Apóstolo naquele dia, mas lembro-me de minha mãe sentada naquela cadeira de plástico.

Essa experiência tocou meu coração, comecei a pensar sobre quais “cadeiras” quero deixar para meu esposo, filhos, pais....

Talvez para algumas de nós sentar-se em uma cadeira de um shopping com um rapaz para tomar um sorvete seja algo importante neste momento=) Pra outras sentar-se na cadeira da sala de selamento, ou ainda na cadeira de uma sala de parto(será que só tem mesa?!rsrs) – tantas e tantas cadeiras.

O Presidente Hincley falou sobre uma das “cadeiras” deixada por sua mãe:

“ Fui chamado para servir numa missão logo após isso (funeral da mãe dele). Foi na época da Grande Depressão. Poucos missionários eram chamados na ocasião devido às penosas circunstâncias financeiras do mundo todo. Havia economizado uns poucos dólares, meu irmão trabalhava e contribuía generosamente e meu pai assumiu o peso maior. Porém algo mais fez com que minha missão se tornasse possível. Descobrimos que minha mãe, em sua visão presciente, ajuntou umas economias com as pequenas moedas que recebia de troco quando comprava alimentos. Esse dinheiro proveu o saldo necessário para minhas despesas na missão, na época, a mais dispendiosa do mundo.

Para mim, o dinheiro que recebia era sagrado. Sentia que não tinha sido consagrado tanto a mim, mas ao Senhor. Espero ter sido cuidadoso ao usá-lo.

Vivi, como todos os missionários, épocas de desânimo em minha missão. Em uma ocasião ou duas, quando tudo estava muito sombrio, senti de modo bem real, porém indescritível a proteção, orientação e influência motivadora de minha mãe. Ela parecia estar muito perto. Tentei então, assim como tenho feito desde aquela época, conduzir minha vida e realizar minhas tarefas de modo a honrar seu nome. Sou o primeiro a admitir que posso ter falhado algumas vezes, e até mesmo o pensamento de viver abaixo das expectativas de minha mãe é doloroso. Com isso, desenvolvi uma auto-disciplina que de outro modo não teria(Ensinamentos de Gordon B. Hincley pag. 270).

Sei que nossas atitudes refletem eternamente. Amo o evangelho.

Com Carinho,

Vanessa G. Batista

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